A Justiça Eleitoral de Santarém suspendeu a divulgação de uma pesquisa eleitoral realizada pela empresa DOXA Arte & Comunicação S/S LTDA, sob o número PA-07814/2024. A pesquisa, que foi contratada para medir a intenção de voto para prefeito de Santarém, foi impugnada pela coligação “Juntos por Santarém” após irregularidades no seu registro e metodologia.
De acordo com a decisão do juiz Sidney Pomar Falcão, da 83ª Zona Eleitoral. Com isso, a DOXA está proibida de divulgar os resultados, sob pena de multa diária de R$ 5.000, até o limite de R$ 25.000. A suspensão visa garantir o equilíbrio e a legalidade do processo eleitoral, evitando a divulgação de dados potencialmente distorcidos que poderiam influenciar o voto dos eleitores.
Além das falhas no registro da pesquisa, foi destacado que a DOXA apresentou inconsistências no total de entrevistas realizadas, informando números contraditórios entre 500 e 800 entrevistados, o que contribuiu para a impugnação.
A decisão do juiz aponta que, ao permitir a divulgação de uma pesquisa com tais deficiências, haveria risco de desequilíbrio no processo eleitoral, podendo influenciar indevidamente a escolha dos eleitores.
A Coligação “Juntos por Santarém” foi responsável por levantar a questão judicial, alegando que a divulgação desses dados comprometedores poderia afetar a lisura da campanha e desviar o resultado da disputa. A empresa DOXA e os candidatos que utilizarem os dados dessa pesquisa estão, a partir de agora, proibidos de compartilhá-los, sob pena de multa.
Essa é uma medida importante para manter a transparência e garantir que o processo democrático siga respeitando as regras eleitorais, oferecendo aos eleitores informações corretas e dentro dos parâmetros exigidos pela legislação.